Tridente no pescoço da humanidade
Cegos na ignorância abraçavam tudo
Quem resistiria à tentação de iludi-los?
Filha da fermentação da uva
Cinza da combustão do ópio
Masturbação da carência celibatária
Conceituo-a como oportunismo intelectual
Ideal puramente sofista, alquimia
Demonstração primitiva do estelionato
Não passa de um simbolismo barato
Qualquer coisa de inútil, vaga, vazia
Papel para forrar o chão que piso
Contudo, reconheço e admiro seu valor fantástico
Louvo idéias regadas de originalidade
Não sendo arremedo, espúria, a li
Tornei-me o Satanás coberto pelas 7 pragas
De sangue borbulhando nas veias ardentes
Anuncio o fim em mim de tudo que é católico
Alardearei o veneno sulforoso de tuas páginas
A evidência da malignidade de teus pensamentos
Para que convencer do fim, senão para roubar a existência?
Vermes é o que são, para sempre cuspirei tuas catedrais
Missa ao caralho, eu quero é um show de Zé Ramalho
Vocês que devem rezar pelas almas queimadas na Inquisição
Cegos na ignorância abraçavam tudo
Quem resistiria à tentação de iludi-los?
Filha da fermentação da uva
Cinza da combustão do ópio
Masturbação da carência celibatária
Conceituo-a como oportunismo intelectual
Ideal puramente sofista, alquimia
Demonstração primitiva do estelionato
Não passa de um simbolismo barato
Qualquer coisa de inútil, vaga, vazia
Papel para forrar o chão que piso
Contudo, reconheço e admiro seu valor fantástico
Louvo idéias regadas de originalidade
Não sendo arremedo, espúria, a li
Tornei-me o Satanás coberto pelas 7 pragas
De sangue borbulhando nas veias ardentes
Anuncio o fim em mim de tudo que é católico
Alardearei o veneno sulforoso de tuas páginas
A evidência da malignidade de teus pensamentos
Para que convencer do fim, senão para roubar a existência?
Vermes é o que são, para sempre cuspirei tuas catedrais
Missa ao caralho, eu quero é um show de Zé Ramalho
Vocês que devem rezar pelas almas queimadas na Inquisição
4 comentários:
O fim em ti de tudo que é católico? Será hoje o primeiro dia de abril? Ou bem chegaste a uma infeliz constatação ou a uma feliz conclusão.
Joao Campos, nome e alma de poeta.
Te parabenizo a iniciativa, antes escrever do que deixar toda a poesia te ferver.
Teu blog está muito bom, pena que tomei conhecimento agora... porém nao menos fora de órbita.
Participarei sempre que possível, ou melhor, sempre que necessário.
Mas meu questionamento nao finda... será esta poeisa (na minha opinião, das melhores aqui postadas) uma conclusão, mesmo que temporária, ou a licença poética do 1º de abril? Afinal negar nossa cultura é uma tarefa árdua.
Abraços fraternos
Josemar
joao, aqui na cidade tem um praça que foi palco de muitos suplicios.
Bruxas menos profanas que a xuxa foram queimadas aqui.
Eu estou em busca do divino dentro de mim outra vez, como uma criança que quer aprender a falar, como se falar fosse voar. O problema é que o Deus que eu encontro dentro de mim é asfixiante, acho que vou envenana-lo.
As vezes ele me tranquiliza na hora de dormir. Outras horas fura meus olhos com a miséria latejante e o individualismo cego.
Quando eu crescer eu quero ser excumungado, porque está tudo errado e Deus é um viado.
Abraço
Ao josemar: não passou de uma coincidência!
Se é que existem coincidencias...
na verdade tb nao passou de provocação.
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