terça-feira, 1 de abril de 2008

Nem tudo

Sei o que os anjos não sabem
O vermelho do algodão na boca
O cheiro do suor embaixo do braço
O abrupto desabotoar da roupa

O frio da noite não afastará meu sonho
Beberei deste enterro frio que me arrepia
No imperfeito sentimento que me segue
Faço da tristeza a total anti-monotonia

Um comentário:

Pablo disse...

todo poeta triste seria mais triste sem a poesia.