quinta-feira, 3 de abril de 2008

Maria José, Zezé


Olhar cor de jade da Salamanca espanhola
Vivido, vivo quão criança agitada e afetiva
Mira-me generoso como colo materno
Irradia puros valores de arte e família

Batatas pintadas por Portinari
Mãos ágeis de cozinheira, pianista, costureira
São tão aconchegantes os teus macios braços
Tua casa mais parece um pudim com ameixas

Orquídeas adornando teus vestidos
Cheiro de talco, colônia, sabonete
Tão vaidosa, demonstra amar-se tanto
Perfume de avó, beleza de Deusa

Dedico este simples poema a ti
Único artifício que não te vi exercer
Guarde-o sempre junto ao teu peito
Este é o sentimento que nutro por você

Um comentário:

Xis disse...

P/Seu nome eh Jonny, velha poesia de colegio.

S/Título

De ti já não espero mais nada
nem o doce mel que tanto almejava
e como suspirava ao ver-te passar
já nem sequer de canto de olho

já não és mais aquela lápide
raio de sol em prisma de diamante
nem princesa nem rainha
dama escarlate

...és apenas um espectro
resquício do amor que matou.

Xis