sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ave Mário Tosto


O Palácio do Merengue nos espera de portões abertos
Vamos encher a cara e ficar do jeito que o Diabo gosta
Traga um colchão, carvão, carne, cerveja e viola
Nesse Principado toda a plebe se refestela liberta

Mário Tosto é o Chefão de Cerimônia
Gourmet, açougueiro e Cafetino pra mil
Em sua presença todo homem parece menino
E toda a mulherada mostra logo o sorriso

No Térreo é onde rola a festa até altas horas
Mas no segundo é que o povo fica na intimidade
Rolam carícias nas escadas e atrás das portas
Enquanto toda a Igreja da Barra fervorosamente ora

As janelas são lacradas com tijolos e cimento
Para evitar que o pessoal fuja do aliciamento
Nos fundos acontecem as reuniões da fumaça
E no quartinho tem gente que fura como traça

Quando pensar num ambiente extremamente porreta
Lembre do Gran Palacete del Merengue, por favor
Lá só entra gente finíssima, de classe e direita
E para curtir não precisa pagar nada não Senhor

Ai que Saudade da penumbra do Palácio
E de todas as pessoas que nele entram no ritmo
Não vejo a hora de voltar para mais um esquema
E no meio da bagunça esquecer todos os problemas

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