terça-feira, 26 de agosto de 2008

Poesia e Sexo


Ela me disse:
Incorporo a poesia
Sinto-a movendo-se lentamente
Arrepia meus braços
Enrijece minhas auréolas
Amolece meus quadris

Eu disse a ela:
Você faz sexo com a poesia
Permite que adentre
Deixa-a te bulir
Faz cruzar todo o teu corpo
Até relaxar em gozo

Ela chorou e quis transar comigo
Eu sorri e comecei pelo seu umbigo
Nos amamos entre largas estrofes e curtos versos
Sem discutir o conteúdo, palavras
Laborando o tema sobre a cama
Até eu pedir o ponto final
Até ela conceder-me o ponto e vírgula

Um comentário:

Pablo disse...

Porra me amarreeeei nessa!!!
A analogia funciona perfeitamente!!