terça-feira, 19 de agosto de 2008

Devagar, rapidamente


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As dúvidas quanto à mim
Fizeram-me questionar tudo
E vi que não sou eu tão errado
Mais errado é o resto de mundo
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Meus defeitos, em parte,
Partem do intrincado universo
De meias verdades, no qual
Vivo inserido, mas estou atento
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Meu espírito respira inquieto
Sufocado pelo denso ar poluído
Entende o disparate da humanidade
E brada pela plena revolução interna
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Existo neste errôneo rumo de tantos
Mas meu traço vai tornando-se vário
Sou avesso à grande parte do caos
Do mundo que tenta fazer-me de otário
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Depois de ler este poema, George Diniz obteve uma luz do seu espírito em construção e me veio com estes versos que aqui se vão:
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direto, obliquo ou transverso
um ponto nesta circunferência
afagos? são várias lembranças
um caos neste mundo indigesto
sabido que não voltarei
me levo pra onde serei
se sei é porque dancei
q dança de vãs esperanças
deságuo no mar esponjoso
na terra me envolvo, secreta
suspiros, vergalham-me o ar
da fúria do fogo à me queimar

Um comentário:

Anônimo disse...

vc bota pra se fudê? vc é um merda, rpz!!! se saia...

joão, meu irmão... continue a iluminar!!

a contradita que nos impõe a todo instante, não há se sobrepor às mais íntimas e importantes aspirações de cada ser esperançoso...