O Conselho Estadual de Cultura da Bahia - reunido no dia 06 de agosto de 2008, depois de ouvir e analisar detidamente os graves acontecimentos que envolveram a demolição do Terreiro Oyá Onipo Neto de Mãe Rosa, efetuada pelo poder público municipal de Salvador - vem tornar pública sua posição acerca do tema.
O Conselho Estadual de Cultura da Bahia entende que as religiões possuem uma relevante dimensão cultural, inclusive para aqueles que não professam nenhuma fé religiosa.
O Conselho Estadual de Cultura da Bahia entende também que o poder público deve se guiar sempre por princípios, tais como a defesa do seu caráter laico e o respeito à liberdade religiosa. Nesta perspectiva, o Conselho Estadual de Cultura da Bahia, que não pode se omitir frente a este grave acontecimento, propõe que:
1. Seja reconstruída o mais rápido possível a infra-estrutura material dotemplo religioso, dado que o mesmo não pode acontecer com sua dimensão nitidamente sacra;
2. Sejam imediatamente ressarcidos os prejuízos materiais de Mão Rosa, que neste momento se encontra com enormes dificuldades;
3. Seja regularizada a situação fundiária deste e de todos os templos, independentes de credo religioso.
Antonio Albino Canelas Rubim
O Conselho Estadual de Cultura da Bahia entende que as religiões possuem uma relevante dimensão cultural, inclusive para aqueles que não professam nenhuma fé religiosa.
O Conselho Estadual de Cultura da Bahia entende também que o poder público deve se guiar sempre por princípios, tais como a defesa do seu caráter laico e o respeito à liberdade religiosa. Nesta perspectiva, o Conselho Estadual de Cultura da Bahia, que não pode se omitir frente a este grave acontecimento, propõe que:
1. Seja reconstruída o mais rápido possível a infra-estrutura material dotemplo religioso, dado que o mesmo não pode acontecer com sua dimensão nitidamente sacra;
2. Sejam imediatamente ressarcidos os prejuízos materiais de Mão Rosa, que neste momento se encontra com enormes dificuldades;
3. Seja regularizada a situação fundiária deste e de todos os templos, independentes de credo religioso.
Antonio Albino Canelas Rubim
Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia
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