segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Itacimirim

Fundo de mar meu
Azul resplandecente e calmaria
Onde peixes e cores se embaraçam
Eterna canção

Sob águas minhas
Corre uma corrente de idéias vivas
Repleta de seres imateriais
Eterna inquietação

Moro na eternidade eu
Revisitando a profundeza e os corais
E descubro barcos ancestrais, monstros mitológicos
Enterrados feito tesouros guardados

Fundo meu onde afundo-me todo
Mergulho para lavar as marcas do rosto meu
Num navegar intenso e maravilhoso
Aproveitando o sol da manhã

2 comentários:

Pablo disse...

Muito boa!!!
"Fundo meu, onde afundo-me todo"
A leitura desse verso leva virgula? eu gostei bastante dele.
Me pareceu que seu mergulho em si mesmo foi bastante prazeiroso, parece que você levou um tubo de gas ou coisa assim. Geralmente meus mergulhos começam deslumbrantes, porém quando começo a conhecer meus peixes de aguas profundas, o ar vai se acabando, tenho que voltar, e inclusive as vezes bebo bastante angústia.

João disse...

vc eh um genio heheheh!