Autores: Eu e Thadeu Mendes
Sem passos passo, vou adiante
Paro, regresso, penso
Engasgo, calo, grito
Afirmo, nego, sou relutante
Reluto o mundo e suas coisas
Paletó, vassoura, arame
Lasco, quebro, chuto
Movo-me feito um rato
Nada fica como antes
Entre esgotos percorro seus medos ancestrais
Pés descalços ao chão
Brasas que me fazem dançante
Crio asas para de cima observar infames
Sofrimento gritante
Agonizante é o sorriso sem dentes
A expressão de alegria tomada por lágrimas
Uma permutação de valores injusta e falha
Mas já deveria saber desde o nascimento
Este sistema não serve ao homem
Este é apenas um incremento
Quem é rei é o dinheiro
E ele não sente fome, tampouco dor
Talvez daí nasça o broto do caos
Dessa amálgama insensível
Paro, regresso, penso
Engasgo, calo, grito
Afirmo, nego, sou relutante
Reluto o mundo e suas coisas
Paletó, vassoura, arame
Lasco, quebro, chuto
Movo-me feito um rato
Nada fica como antes
Entre esgotos percorro seus medos ancestrais
Pés descalços ao chão
Brasas que me fazem dançante
Crio asas para de cima observar infames
Sofrimento gritante
Agonizante é o sorriso sem dentes
A expressão de alegria tomada por lágrimas
Uma permutação de valores injusta e falha
Mas já deveria saber desde o nascimento
Este sistema não serve ao homem
Este é apenas um incremento
Quem é rei é o dinheiro
E ele não sente fome, tampouco dor
Talvez daí nasça o broto do caos
Dessa amálgama insensível
Que cobre o espaço vital
Cada vez mais
Entendo-me como um soro
Nocivo e contagioso
Feito para burlar as chagas
Curativos à parte... a pele arde
O couro à carcaça esquenta
Entendo-me como um soro
Nocivo e contagioso
Feito para burlar as chagas
Curativos à parte... a pele arde
O couro à carcaça esquenta
Não me sirvo de dogmas ou devaneios
Meu mundo é o chão que piso
Este é meu compromisso
Solar o chão em nome da evolução
Pelo que devo sofrer
Pois o “globalitarismo” não facilita
Qualquer forma de reação
Sem reação, sem mãos, sem vida
Formar-se um enorme círculo e feridas
Os elos da corrente enferrujam-se
Quebram-se e enfraquecem-se
Os olhos secam
e à boca falta água
bem como à fome a comida
assim vamos vivendo o dito do poeta
“Morte e Vida Severina”
Este é meu compromisso
Solar o chão em nome da evolução
Pelo que devo sofrer
Pois o “globalitarismo” não facilita
Qualquer forma de reação
Sem reação, sem mãos, sem vida
Formar-se um enorme círculo e feridas
Os elos da corrente enferrujam-se
Quebram-se e enfraquecem-se
Os olhos secam
e à boca falta água
bem como à fome a comida
assim vamos vivendo o dito do poeta
“Morte e Vida Severina”
2 comentários:
Fla João...vlw pela parceria
Abraço man
PAz
A poesia é a vida.
Lindos e sentidos poemas.
Abraço e continua.
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