terça-feira, 23 de setembro de 2008

Como pensei

Não sei se ela quer minha poesia
Ouvir-me declamá-la na cama desfeita
Sob beijos apaixonados e sutis carícias

Não sei se ela quer meu membro
Amando-a fatalmente no colchão desforrado
Sob tapas acesos e beliscões malvados

Talvez busque esses dois homens
Talvez não se interesse por nenhum
Talvez adore transar com vários

Sei que a deixarei refestelada no leito
Serena e mole, abraçada ao travesseiro
Pensando em quem cabou de ter ao lado

2 comentários:

Pablo disse...

Vei, você tá um poeteiro da porra!!!

Jecabrejo disse...

Paloso!!