Autor: Leonardo Pedreira
A dor que nasce no peito
Angustia a alma
Os ruídos fúnebres trazem o silêncio
O vazio que afunda os sentidos
Adormece no vento frio da solidão
Nada mais vale a pena
A saída aparece no infinito
Uma luz ao encontro de um olhar
Apenas um pensamento leviano
Ainda não foi dessa vez,
Já é hora de acordar.
Alívio (em resposta ao poema acima)
Autor: Diogo Guanabara
A angustia que sentes
a ti não mais pertence.
Num papel, há dor
de um peito incrédulo.
Que fique nele, pois.
Com todas as agruras e desgostos
de um mar asno:
Sedento de amar
vacilante no querer.
Não perca de vista o objeto!
Lápis e papel, confidentes fieis.
Verás que não está só.
"É caminhando que se caminha".
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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