Por Iolanda Rebouças, em 15.10.2002
América, Iracema, América!
Rica América, verde América!
Iracema é mel de jati,
Em terra fértil de Ipú.
Iracema vem do Tabajara
Que morava em sombras de oiticicas!
Esparramando aljôfares,
Rorejando todo seu corpo moreno,
Lambuzando-se em leite de mangabas
Na lagoa, o guará comia girinos,
Ouvindo o canto dos arás.
Iracema, América com seu guerreiro.
Descansa junto às juçaras, aos croatás,
Tendo um uru ao seu lado com ignotos tesouros
Lesta, rápida, como uma flecha.
Procura a paz... e até hoje,
Na floresta não de árvores densas,
Todavia de pedras, de grandes pedras
Nas cidades atuais!
sábado, 13 de setembro de 2008
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