segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Autora: Cecília, minha irmã!

(Este foi o melhor presente que já recebi na vida)

Se tiveres a oportunidade
De conhecer este admirável irmão
Mudarás os conceitos
Pois eu falo é de João...

O maior presente
Que o Homem pode ter
É olhar-se sabiamente
E poder declamar
De braços erguidos
Sem se encolher
"A minha Revolução
irei sempre celebrar"

Serás sempre um inquieto
Pois de sonhos é repleto
Se angustia-se a cada dia
É porque é bom ser incompleto
quando tens a poesia

Tens os livros
Tens os discos
Tens a caneta e o papel
Mas maior do que as artes
Que derrete como mel
Tem a seiva que é interna
Como música que é bela
A tocar como cordel

Assim conta tua história
Mostra ao mundo o teu pensar
Não importa onde vives
Nem com quem conversará
Tua vida sempre insiste
Em teus sonhos proclamar

A beleza é eterna
A verdade prevalecerá
Não importa quem te ouves
Sua poesia tocará
Dos sábios aos cientistas
Dos religiosos ou não
Pois nessa agora vida
Há de se viver como João!

Continue surpreendendo
Não se deixe esquivar
Tem generosidade e amor
Nunca nada lhe faltará
Quanto mais sábio és
Menos morrerá
Dos teus sonhos sou amante
Pois sei que vou te amar

Sempre escreva, nunca pare
Sempre viva de escrever
Não deixe que a dor o cale
Escreva sobre o sofrer
Não deixe que a caneta falhe
Escreva sobre o não ter
Se os sonhos lhe faltarem
Escreva sobre o morrer
Não importa se escreves
Sobre morrer ou vive
O fato é que enquanto vives
A poesia há de o erguer!

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