Nas ruas da velha Salvador
Vagam moribundos no limbo
Remanescentes de antigos quilombos
Ex-metalúrgicos alcoólicos
Viciados em pedra
Crianças ao deus dará
Completamente invisíveis e mudos
Já não é possível ouvir
Suas tosses tuberculosas
As insanidades praguejadas ao léu
A mendicância consumada nos sinais
O lascar dos sacos de lixo
Suas discussões aos berros
Um pedido de socorro
Já não é possível ver
As armações de titânio nas pernas
O aspecto pútrido de suas moléstias
Roupas lascadas pelo uso
Seus fogareiros sob os viadutos
Sua humanidade consumida
A Cidade apaga suas vozes e cores
Sentimos apenas seus cheiros
Fétido-desagradáveis
Vindo do lodo que cobre seus corpos
Acumulam-se nas feridas e dobras
Filhos da mistura e do inchaço
Sangue-pisado, pus, piolho, catarro
Uma inhaca inerente aos pobre-coitados
Esse cheiro, esse bafo de esgoto
Está impregnado em nossos cabelos
Aderiu a nossa pele, nos descama
Contamina a comida que comemos
Permanece nas roupas lavadas
Cheira embaixo das nossas unhas
No travesseiro, na toalha, no garfo
Vagam moribundos no limbo
Remanescentes de antigos quilombos
Ex-metalúrgicos alcoólicos
Viciados em pedra
Crianças ao deus dará
Completamente invisíveis e mudos
Já não é possível ouvir
Suas tosses tuberculosas
As insanidades praguejadas ao léu
A mendicância consumada nos sinais
O lascar dos sacos de lixo
Suas discussões aos berros
Um pedido de socorro
Já não é possível ver
As armações de titânio nas pernas
O aspecto pútrido de suas moléstias
Roupas lascadas pelo uso
Seus fogareiros sob os viadutos
Sua humanidade consumida
A Cidade apaga suas vozes e cores
Sentimos apenas seus cheiros
Fétido-desagradáveis
Vindo do lodo que cobre seus corpos
Acumulam-se nas feridas e dobras
Filhos da mistura e do inchaço
Sangue-pisado, pus, piolho, catarro
Uma inhaca inerente aos pobre-coitados
Esse cheiro, esse bafo de esgoto
Está impregnado em nossos cabelos
Aderiu a nossa pele, nos descama
Contamina a comida que comemos
Permanece nas roupas lavadas
Cheira embaixo das nossas unhas
No travesseiro, na toalha, no garfo
Esse cheiro que não se sente, sairá?
2 comentários:
João, este olor pútrido que me preguntas se saldrá,
Respondo que si, saldrá todos los días de me boca,
Siempre que diga ‘quiero…’ y no tenga por objeto de deseo
Más que el amor de mis amigos y la gratitud ignorante y inocente
A la naturaleza que me a dado una vida tan rica que yo nunca acabo de concebir su enormidad.
El atlántico me separa de la vida física de mi culpa.
Duele saber que huí como un soñador cobarde de la obligación de revocar las bases de la élite de que soy hijo.
Tengo ganas de poner fuego en los cementerios más lujosos, llenar la catedral de Santiago e las tiendas del iguatemi de moradores de las calles, que estarían allí cuando quisiesen.
Este olor me confunde. Aquí hay mucha gente que huele mal, pero tiene dinero. Hay chicos que eligen no trabajar y tocar malamente una flauta para fumar la vida toda, cambiando monedas por drogas y otras muchas cosas, las cuales, lógicamente, yo no puedo imaginar; me gusta el olor de Dove.
Estoy leyendo Tristes Trópicos de Lévi-Strauss, un antropólogo que, además de ayudar a fundar la USP en 1935 hace grandes estudios en tribus indígenas amazónicas. Su descripción de los pobres del eje RJ-SP en aquella época hace referencia a los esclavos, como tú hace en su poesía. Los Racionais Mc’s también lo hacen. La Globo, muy poco.
Todos los días antes de dormir pienso en la muerte, en las desgracias, en los dolores, en los amores, y casi que entiendo el motivo de que hayan creado las religiones, me siento como que con 60 años, e feliz. Echo de menos mi familia, mis amigos, juego ajedrez todos los días y muchas veces me recuerdo de ti.
¿Te han robado? Pues acabo de pagar 140 euros para que me abran mi puerta, que cerré con la llave dentro, porque hoy es festivo. Casi el sueldo básico brasileño. Yo soy la fuente del olor que describes.
Perdona por escribir en español, pero tú eres mí forma de practicar en este momento. Aprenda unas palabras! Saaaauuuuude e saudaaade!!!!
perai...wowW esse momento aqui!
Muito bom man! Precisamos conversar! abrs!!! thiago
Postar um comentário