quarta-feira, 5 de março de 2008

Servimos-nus


Cubro-te de mel, manga, abacaxi, pitanga
Lambo teus orifícios, dobras, intersecções
Roço nossos corpos de vinho tinto à mesa
Peço que exprima as sensações da colheita

Aperta engalfinhada nas minhas costas desnudas
Voa alto sem, ao menos, deixar o plano que toca
Dá-me os prazeres submissos a tua louca vontade
Unha meus cabelos, potencializando meu êxtase

O sexo dura enquanto permanece o gozo e a sede
E ficamos cobertos de suor, saliência e mais nada
Por vezes, por horas, pondo o desejo em prática

Voluptuosa, mole na cama pede o último beijo
Exaurido, concedo-te qualquer que seja o pedido
Por ora, descansamos da delícia altamente cativa

Um comentário:

Pablo disse...

de fude, me amarrei!!
essa poesia tem a ver com a ultima que eu escrevi, creio que a sua a melhor, cerca melhor o tema, o meu tema teima.