sexta-feira, 28 de março de 2008

Saudade dela

Minha irmã noutro extremo do oceano
Pedaço de mim distante, ausente
Presente, todavia não como antes
Evidente na memória de passados anos

Fábula do pássaro que abandona o ninho
Voa livre para traçar o próprio caminho
Nessa rota debate-se com inúmeras vilezas
Pousa vitoriosa e repousa em sua fortaleza

Muito se perdeu, quanto será perdido?
Resposta não há, apenas um gemido
Por seu retorno já não alimento esperança
Ela sorri num lar chamado lembrança

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