segunda-feira, 17 de março de 2008

Sonhei


Como pinha diante do quintal
Cuspo os caroços em direção aos sapos
Enormes e cinzentos
Comem as sementes rapidamente
Disputam-nas
Sinto medo, eles me assustam
Um inicia uma marcha atlética
Corre em círculos
Traz uma faixa na cabeça
E uma expressão de esforço
Seria o efeito da semente?
Fecho o portão de acesso
Corro em direção ao varandado
Pressinto uma confusão ao lado da casa
Na árvore seca centenas de morcegos
Gritam em desespero, cagam todo chão
Chocam-se uns contra os outros
Milhares de marimbondos os perseguem
Com certeza morrerão
Tento escapar do ataque
Recebo 4 ferroadas, 1 na perna
3 no braço esquerdo
Tranco-me na casa, ofegante
Verifico o forro do teto
Na sala há duas irmãs
Elas vêem em minha direção
Ambas estão nuas
Já não sei o que temia
Levam-me para cama
Acordo tranqüilo

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