São todos poetas
Não sabendo ou negando
Ser poeta é abrir o olho
Mesmo sendo cego de dois
Todos têm a visão dalma
Sentimento nobre, mesquinho, austero
Sempre há tempo para poesia
Por mais que se esteja atrasado
Sendo o momento desimportante
O instante sendo notado
A poesia é atemporal
Sempre e nunca no mesmo lugar
Sempre há lugar para poesia
Na gota de cair frio
Nos tapas de quem se quer
Na poeira da despedida
A poesia é nela pouca
É algum canto, viela, assanhamento
Esta, isto, o que é o que é
É a força poética sem dono
Encontro de dois instantes
Um precisar e um querer
Peregrina menina em busca de flores
Poesia, poeisa, poeias, spoeia ...
Não sabendo ou negando
Ser poeta é abrir o olho
Mesmo sendo cego de dois
Todos têm a visão dalma
Sentimento nobre, mesquinho, austero
Sempre há tempo para poesia
Por mais que se esteja atrasado
Sendo o momento desimportante
O instante sendo notado
A poesia é atemporal
Sempre e nunca no mesmo lugar
Sempre há lugar para poesia
Na gota de cair frio
Nos tapas de quem se quer
Na poeira da despedida
A poesia é nela pouca
É algum canto, viela, assanhamento
Esta, isto, o que é o que é
É a força poética sem dono
Encontro de dois instantes
Um precisar e um querer
Peregrina menina em busca de flores
Poesia, poeisa, poeias, spoeia ...
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