quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ciranda e Duelo (29/05/05)


Enfim
O Amor me chamou para dançar
De súbito aceitei
Estava só, a pensar
E numa valsa inebriante
Exauriu-me as forças tal amante
Não querendo mais me soltar

Então
Pediu-me uma dança a Paixão
De calor e beleza sem dimensão
Me mostrou o prazer de dançar
E me girou tanto
Que fiquei tonto
Já não sabia para onde olhava

Agora
Parado no salão
Olho
E não sei para quem caminhar
Sentimentos tão intensos a me cobiçar
O Amor não tem o calor da Paixão
Para me fascinar
E a Paixão não tem a firmeza do Amor
Para me segurar

3 comentários:

Unknown disse...

divino....
essa brotou do fundo de seu amago, tera sido uma inspira;cao advinda de outros planos espirituais??Ou simplesmente nuances de pensamentos? Nao sei de onde vinheram,apenas que me encatam os olhos e o pensar!!!
te admiro cada vez mais...
pra nao dizer te ...!

Jecabrejo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jecabrejo disse...

Senti-me enlevado ao lê-la, também, João.


Que penetrância!

Estás materializando vertigens, sente o mesmo?
Que pique é esse?