segunda-feira, 5 de maio de 2008

Venha me buscar

Teu sorriso é um convite
Assim desejo tocar-te
Abeberar-te
Mulher em dança
Sob dois olhos de cor
Tons de reflexo e brilho
Nesta lua cheia
É mulher para ninguém
Ama de sonhos
Queria saber portar-me em tua presença
É mariposa leve como uma valsa
Na qual a teria mais bela
Esguia, de um braço ao outro
Enquanto cheirava teu pescoço
Cheiro-a em pensamento
E a contento, vislumbro beijar teu dorso
Ah camaleoa
Queria eu fazer-te um poema
Dizendo te querer, possuir-te
Pena ser frouxa minha pena
Ao ponto de te decifrar
Sentado em minha mesa
Admiro teu rosto, tua alegria
Queria eu tomar-te num lance
Tocá-la, senti-la, amá-la
Vez que é o melhor da vida
Adoçar-se de suor em teu leito
Quanto desejo possui este desabafo
Seria homem para sempre
E foi só uma noite
E sempre será do meu subconsciente
Cativa bailarina do meu verso
Musa que cerca minha lira
Afoga-me em minha poesia
Faz de mim o mais platônico dos poetas
Este enlace não será à toa
Hei de render-me qualquer prazer
Sendo pouca a minha folha
Sendo maior o meu padecer
Te espero num próximo acaso
Longe do certo
Noutro momento qualquer
Para outra vez figurar tua beleza
Para glória deste admirador de você

(Este poema forçou sua postagem)

Obs. 30 de setembro de 2008: este poema nasceu, escorregou da minha cabeça à minha mão, passando pelo peito, mais precisamente pelo coração. Por isso forçou sua saída, era ele ou eu!

2 comentários:

Pablo disse...

Porra!!!
Essa mulher realmente te atiçou ou você realmente é um poeta. "pena que seja frouxa minha pena", descente, tirando diamantes da propria lama!

Unknown disse...

me orgulho de vc!!!!!!!