segunda-feira, 19 de maio de 2008

Arri, se num me avisto com algo estranho.

De que falas-te ser in-humano?

Que sonho seria de tal criação, se tal criatura se lembrasse então?
Cabelos aos longos em muita disputa,
um processo intenso, que gera estufa.

[Pra que todos entendam os na querela envolvidos, melhor seria não lhes dar ouvidos.]

Como seria uma macaca gordinha, se tem braços e pernas de uma galinha?

Ora, mas que maldade da sua parte, no seu caso é inveja - verdadeira arte. Não percebes a cegueira de todos pensando, é muita luz nos ofuscando. Nesses casos, mantenhamos o silêncio exigido, fechemos os olhos num breve sorriso; se faltaste gosto para tal ação, conserva-te imóvel em imaginação.

Ora digo eu, Buda invertido, aparecestes agora de Jesus envolvido... hunf...ousadia me ousa que posso dizer? falamos de todos pra nada fazer.

Se queres fazer faça o esperado, sem rodeios mesquinhos, faça o inovado.
Debruça-te diante da esfinge apresentada, na esperança de fugirdes, Édipo, a hora fadada.

Certo, sujeito-Bíblia, vai admoestando às rugosidades do caminho, quem sabe quando cansar-me de rir lhe darei um ombrinho. Mas para que pare com tantas asneiras, apresento a minha versão em moldes de bagaceira.
A charada é simples sem complexidade, é uma fábula antiga de alguma parte.

Refere-se a um algo possível daquela mente em processo expansivo. Diante dos deslumbres da sua visão, o mundo é mais absurdo que pensava então.
Imagine um ser envolto em pureza, despido de pelos, em sua mais pura clareza. Diacho seria, Se não uma batata quente, melhor diria, um problema premente.
Mas então debaixo dele se vê a mais pura consciência, de que a pureza é uma perversão da mais pura leveza. Não há má consciência em suas novas emoções, pois a vida é uma leveza em suas inúmeras estações.
Não seria outra coisa - sua mente imaginando - que no palito vejo a vida e a morte macaqueando, ou melhor, se equilibrando.

(George Diniz)

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