Aquela página amarela
Guardada na gaveta velha
Do armário de minha Mãe
Disse-me tantas palavras e canções
Um tempo e recordações
De sonhos que não vivi
Perdi nos tropeços da vida
Alguns sorrisos...
Que deixei de sorrir
Ou Talvez não tenha chorado o suficiente
A ponto de partir...
Eis que viro a página
Encabulado das respostas que tive
E ao verso submeto esse olhar
Como quem espera novo deslinde
Já sem as lágrimas, humilde
Já com rugas, sensato
Para ver orvalhar feito cristais em grusa
A frase de um homem calejado
Dirigindo-se aos velhos viventes
Aos quais dedica seu mais puro amor
"Não me reduzo aos seus critérios!"
(Saulo Silva e eu, respectivamente)
terça-feira, 20 de maio de 2008
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