quarta-feira, 7 de maio de 2008

Gás do riso


Minha poesia me faz oceano
Acende a alegria pura e simples
Deixa amante o ingênuo curumim
Transforma tempestade em romance

A cada sílaba que descrevo
Clareia em mim um alarido
Sou levado a chorar de contente
Ao invés de rir do baldado tédio

Encontro comigo neste espelho
E passo séculos me admirando
Ao ver um sujeito fora de época
Falar de si com o coração tamanho

Recitarei o invólucro e o magma
Cada grão e cada fluxo e cada ruga
Para absorver da energia oriental
A alegria mais simples mais pura

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