quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Dedico a Saulo Silva, mais louco que eu ou muito menos certo


A loucura é tão menina
E já tão mamãe
.
Amamenta tantos filhos
.
O leite pálido nos rostos
.
A mão pesada sobre os olhos
.
Loucura da orfandade
Madrasta carinhosa
.
Para além das 18 horas
.
Não é só desgosto
É arrebentação
.
À sombra do devaneio
.
Loucura esquelética
Vejo e não mais sinto

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