Guerra de fim de ano,
de ano novo,
ao longo dos anos.
.
Vermelhas marcas no calendário,
sangue,
nos livros, nas mesas de reunião,
no desacordo,
nas faixas, nas insígnias, nos templos...
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Guerra em tempo real,
os mortos aos vivos,
a dor ao silêncio,
a oração ao vento,
os mortos aos vivos,
a dor ao silêncio,
a oração ao vento,
a poeira de volta ao chão.
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Guerra da terra,
sobre ela o fogo,
sobre ela o fogo,
água política,
ar de cataclismo.
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E precipitam mísseis cifrados,
nos peregrinos,
nas escolas,
cabeças e tetos e buracos,
cabeças e tetos e buracos,
enfermeiras e fuzis e reações.
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Crianças em Guerra,
o monstro faz-se ouvir,
são criadas, teleguiadas,
paus e pedras – estilingue de metal.
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Guerra aguda,
histórica,
o sol não se apaga,
a sombra do muro se prolonga,
a morte amola os dentes.
Um comentário:
O diabo nao ve o dia de comer o figado do lider israelense.
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