quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ao meu pai


Não amo porque quero
Amo porque amo
E porque reflito
E sinto os olhares que ninguém sabe dizer

Mas não porque quero
Ou espero
Mas sim, porque vejo
E sinto os corpos que dizem sem saber

Amo a única certeza
Por que amar?
Por que parir?
Senão
Para dizer de olhos sinceros a emoção terna de sentir

Amo com afeto
E todo ele vai além de mim
Pois se não for o amar
Qual será a verdadeira razão de existir?

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