(de autoria de Vito D'Alessio e Juvenal Irene, monumento em homenagem ao trabalhador Portuário, Santos)
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Portuário
Nas idas e vindas
O mesmo tropo em trânsito:
Velhas músicas
Marés intermináveis
Pés desterrados
Marés intermináveis
Pés desterrados
Sob névoa e ante rocha:
A âncora dos livros sujos
O dilúvio dos questionamentos insones
O clarear dos olhos ensimesmados
Já não surgem rizomas ou
Superestruturas
Deve haver outro algo
Outro mundo sem chaminés
Outro ninguém
Não remo
Não venta
Caio
Para caminhar sobre as águas no corpo de 20.ooo formigas
Enfileiradas
Se mordendo
Se sustentando
Se soltando numa azáfama
A âncora dos livros sujos
O dilúvio dos questionamentos insones
O clarear dos olhos ensimesmados
Já não surgem rizomas ou
Superestruturas
Deve haver outro algo
Outro mundo sem chaminés
Outro ninguém
Não remo
Não venta
Caio
Para caminhar sobre as águas no corpo de 20.ooo formigas
Enfileiradas
Se mordendo
Se sustentando
Se soltando numa azáfama
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