domingo, 30 de novembro de 2008

"Tive, sim"- Salve Cartola

Tive, sim
Outro grande amor antes do teu
Tive, sim
O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim
Íamos vivendo em paz
Nosso lar, em nosso lar sempre houve alegria
Eu vivia tão contente
Como contente ao teu lado estou
Tive, sim
Mas comparar com o teu amor seria o fim
Eu vou calar
Pois não pretendo amor te magoar

2 comentários:

Anônimo disse...

te amooooooooooo.......volta pra meus bra;cos logo!!contando o tempo...

Jecabrejo disse...

Noite cansada,
Daquelas que não se descansa.
Engraçado: um tanto calma,
Um tanto criança.

Agonia Teimosa,
Que não abandona - denota
O sintoma;
Quer o peito se soltar - algo o
Aperta;
Expandir suavemente,
Que tanto sente
E nada à aliviar.

Ah, noite algoz, que
Não me desprende;
Se impõe qual o ar,
Me insufla e faz
Girar;
Seu gozo é confundir-me;
Quer, de novo, iludir-me,
Feito ardor logo
À passar.

Sabe o quanto sofro?

Minha tênue esperança,
Venha logo, sutil
Lembrança,
Me arremate à dor
Maior.

Se sofrer é meu destino
Canto-o alto, em desatino,
Lívido, louco
À assustar.

Canto ela, a doçe e bela,
Que se engana,
Em não saber.
O meu peito todo constrido,
Agora é mar,
É expandido;
QUer te abarcar,
Ó, anjo perdido.

Não se atrevia,
Pois era mouco;
Era medroso,
Um tanto corvo,
Esse garoto - meu coração.

Com tanto receio...
Hesitanto,
Nenhum anceio...
Acreditanto,
Qual dor de outrora
Não existir.

Criança abandonada,
Quer se entender;
Ouvir-se em nada...
Adormecer;
Quer avançar,
Mas à passos curtos,
Pois é tão tímido - um pequeno
Urso,
Que hibernando,
Em tempos longínquos
Negou-se amar.

Agora sofre,
Para completar;
Se esquivou
Enganando-se;
Confuso se encontra,
Por não provar.

Tenta conter-se,
Mas não há
Saída;
Não há segredo,
Não leve à sério;
Se é novidade,
Se agarre ao mistério.

Ora, não vê que tu complicas?

É do verbo,
este indefinido.
Amar não é algo,
senão indistinto;
É pura incerteza
Em sua essência,
Está em seu ser,
Ó, grande risco.

Queira saber,
pobre coração,
que tal poder
grandioso aluscina;
Sua força vêm do mistério,
Doçe que fascina;
Queira eu não me atrever
à entender-te,
Nobre sina,
Mas seja louco
à ousar te provar.