quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

À esmo




Sou o poeta do acaso
Por acaso intuo, levo à mão
Qualquer que seja o fato
Numa palavra, frase, emoção.

Tudo me importa muito
Nada me toca tanto
Escrevo sobre coisas que não sei,
Quando brota um laço de encanto.

Senti o instante de começar
Versando a impressão que alumio
E ao acaso outra vez coube mostrar
Os limites deste singelo pavio.

Um comentário:

Pablo disse...

Esse sentimento de escrever por qualquer coisa, ou por coisa nenhuma, também acontece em mim.
Mas talvez você use melhores palavras.