Sou o poeta do acaso
Por acaso intuo, levo à mão
Qualquer que seja o fato
Numa palavra, frase, emoção.
Tudo me importa muito
Nada me toca tanto
Escrevo sobre coisas que não sei,
Quando brota um laço de encanto.
Senti o instante de começar
Versando a impressão que alumio
E ao acaso outra vez coube mostrar
Os limites deste singelo pavio.
Por acaso intuo, levo à mão
Qualquer que seja o fato
Numa palavra, frase, emoção.
Tudo me importa muito
Nada me toca tanto
Escrevo sobre coisas que não sei,
Quando brota um laço de encanto.
Senti o instante de começar
Versando a impressão que alumio
E ao acaso outra vez coube mostrar
Os limites deste singelo pavio.
Um comentário:
Esse sentimento de escrever por qualquer coisa, ou por coisa nenhuma, também acontece em mim.
Mas talvez você use melhores palavras.
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