uma pedra antigravitacional despenca sobre meu queixo
sobem pele e sangue enquanto fecham-se os olhos
meu tórax esquece-se dos braços, norteado pela cabeça
pendendo na órbita vertebral do meu corpo
a grama fofa me atira um pouco para o alto
mas não é capaz de devolver-me a consciência
estupefato, protejo meus olhos do sol cálido
ao redor nenhum possível responsável
e o corte ratifica aquilo que não quero acreditar
a gravidade, por um instante, fora negada a tal pedra
como codificar racionalmente a intrigante verdade
preciso rever a existência de Deus
sábado, 19 de janeiro de 2008
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