Estou doente;
Quem não está?!
Não esperarei a cura,
Morrerei em breve, antes que esteja absolutamente só,
Desiludido,
Amamentando a esperança da continuidade da vida!
Prefiro sentir-me vivo ao morrer,
Repleto de fomes, de dúvidas, de compaixão;
Em busca da personalidade, do adstringente amor,
Do conhecimento que desconheço.
Que me seja negada a morte por velhice,
Caduca, esquecida, entrevada,
Rodeada de crianças zombeteiras
E favores de filhos ingratos.
Desejo morrer agora,
Por sobre estes versos tristes de morrer!
terça-feira, 24 de março de 2009
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