terça-feira, 24 de março de 2009

Estou doente;
Quem não está?!

Não esperarei a cura,
Morrerei em breve, antes que esteja absolutamente só,
Desiludido,
Amamentando a esperança da continuidade da vida!

Prefiro sentir-me vivo ao morrer,
Repleto de fomes, de dúvidas, de compaixão;
Em busca da personalidade, do adstringente amor,
Do conhecimento que desconheço.

Que me seja negada a morte por velhice,
Caduca, esquecida, entrevada,
Rodeada de crianças zombeteiras
E favores de filhos ingratos.

Desejo morrer agora,
Por sobre estes versos tristes de morrer!

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