sábado, 12 de setembro de 2009

Ainda escrevo.
Ainda com frequência.
Não publico, por necessitar de material inédito - totalmente inédito!
Aí embaixo está uma gotinha do que ando fazendo!
Devo confessar: uma das mais pequenas!

4 comentários:

Anônimo disse...

adorei te conhecer...

Anônimo disse...

Resposta ao Tempo
(Nana Caymmi)

Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

PS: um pouco de mim...

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=eHgU4ERc7Nc&feature=related

Carcará do Sertão disse...

Eita, saudedes das poesias longas....

Abraços,

Antonio