Para: quem não pode escrever,
quem não consegue escrever poemas,
não lê.
E para: quem não tem saco para por ossos.
Seguem essas poucas palavras,
que para aqueles que não tentam ler,
aqueles analfabetizados nos anúncios,
catracas e almoxarifes,
presidentes de sindicatos, chatos e xaropes sem álccol,
já são demais,
pois são de um poeta cansado da lida,
desgostoso da bebida, do fumo, da dor, da saudade,
que não sabe mais o que é remédio,
e faz exames, e escreve seus resultados.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
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2 comentários:
êa!
continue irmão, siga em frente que a voz que vem de dentro precisa ser colocada pra fora, sempre.
abraço forte!
eduardo galindo
Quero ver quando a gente vai se encontrar e debater sobre essa fadiga criativa...e sobre tudo mais seu franga!
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