segunda-feira, 29 de agosto de 2011

cara inchada (esse não é do Sr. Calmon)

Para: quem não pode escrever,

quem não consegue escrever poemas,

não lê.


E para: quem não tem saco para por ossos.


Seguem essas poucas palavras,

que para aqueles que não tentam ler,

aqueles analfabetizados nos anúncios,

catracas e almoxarifes,

presidentes de sindicatos, chatos e xaropes sem álccol,

já são demais,

pois são de um poeta cansado da lida,

desgostoso da bebida, do fumo, da dor, da saudade,

que não sabe mais o que é remédio,

e faz exames, e escreve seus resultados.

Eram os deuses, os Cientistas?

Verdades vindas de laboratório?
Verdades produzidas em laboratório?
Verdades criadas...
Verdades?
Verdades ou convenções?

Eram os deuses, os Cientistas?


Samba

Felicidade
Feliz cidade
Vem de longe
Vem com pressa
Saciar minha vontade

Felicidade
Feliz cidade
Não avisa
Não se despede
Vai deixar muita saudade

Felicidade
Feliz cidade
Por favor, contamina
E dissemina
Na minha cidade

Felicidade
Feliz cidade
Não tem cor
Não te língua
Nem tem idade

Felicidade
Feliz cidade
Fica perto
Daqueles que buscam
Simplicidade (simples cidade)

Felicidade
Feliz cidade
Para aqueles
Que estão passando
Necessidade (nessa cidade)

Agosto é triste, mas também inspira...


Mês de agosto
Que desgosto
Tristeza estampada no meu rosto
O sabor amargo do seu gosto
Parece que vem do esgoto
Por favor, acaba logo, oh mês escroto

Preciso me sentir mais disposto
O céu sem estrela fica fosco
A corda apertada no pescoço
A tristeza nesse mês é como imposto
Vazio fica mais é o meu bolso
Essa vida de cachorro fica osso

Ansioso...
Pra que passe logo esse tempo tenebroso

Poesias do Sr. Calmon

"Inspira Ação"

Vem de fora para dentro
E de dentro para fora
Deixe-a entrar

Inspire-a
E aja
Inspire-a
E aja

Construa
Reconstrua
Invente
Reinvente

Inspiração
Não corra atrás
Deixe-a chegar
Deixe-a fluir
Deixe-a despertar
Deixe-a fugir


InspIRa

ação